Saiu publicado um artigo de minha autoria na Revista de Educação FABE Volume 1 - Número 2, ano 2010. Título do artigo: INFÂNCIA. MODERNIDADE E EDUCAÇÃO: A LEITURA ENTRE A DISSEMINAÇÃO E A INTERDIÇÃO.
Este texto investiga a produção, a circulação e a apropriação dos referenciais europeus na constituição do método analítico de leitura. Visa explicitar facetas importantes da cultura e do processo de escolarização no Brasil, mais especificamente em São Paulo e no Rio de Janeiro, no final do oitocentos e início do novecentos. O texto traz à tona a circulação e a apropriação dos pressupostos pedagógicos produzidos por Rousseau na obra Emílio. Ao refletir sobre o que o seu aluno imaginário deveria ler, Rousseau estabelece uma prática de leitura que ao mesmo tempo censura e promove leituras, por meio da prescrição tanto do gênero literário, quanto da idade mais apropriada para realização da leitura. As proposições de Rousseau desembarcaram no Brasil e foram tomadas de empréstimo pelos educadores republicanos que buscavam por meio da reforma da educação alcançar a tão sonhada e necessária reforma social. Neste texto, o foco recai sobre as apropriações acerca das leituras autorizadas e censuradas por Rousseau feitas por João Köpke na efervescente discussão sobre o ensino da leitura.
Este texto investiga a produção, a circulação e a apropriação dos referenciais europeus na constituição do método analítico de leitura. Visa explicitar facetas importantes da cultura e do processo de escolarização no Brasil, mais especificamente em São Paulo e no Rio de Janeiro, no final do oitocentos e início do novecentos. O texto traz à tona a circulação e a apropriação dos pressupostos pedagógicos produzidos por Rousseau na obra Emílio. Ao refletir sobre o que o seu aluno imaginário deveria ler, Rousseau estabelece uma prática de leitura que ao mesmo tempo censura e promove leituras, por meio da prescrição tanto do gênero literário, quanto da idade mais apropriada para realização da leitura. As proposições de Rousseau desembarcaram no Brasil e foram tomadas de empréstimo pelos educadores republicanos que buscavam por meio da reforma da educação alcançar a tão sonhada e necessária reforma social. Neste texto, o foco recai sobre as apropriações acerca das leituras autorizadas e censuradas por Rousseau feitas por João Köpke na efervescente discussão sobre o ensino da leitura.
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